sexta-feira, 15 de julho de 2016

Vale apena assistir (Especial)

O post  é especial porque ao invés de recomendar um filme vamos indicar quatro filmes que valem a pena assistir.


A Garota Dinamarquesa

         Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher. Em A Garota Dinamarquesa, Eddie Redmayneinterpreta alguém que não se vê no corpo de um homem.ele é Einar Wegener, um pintor dinamarquês, casado, de relativo sucesso. Mas quer assumir sua identidade feminina.
         Basta que Einar se depare com uma peça do vestuário feminino para que o cineasta dedique uma boa parte das duas horas de projeção para focar, no detalhe, o toque dos dedos do personagem no tecido delicado. Casado com a também pintora Gerda (Alicia Vikander, em um registro apenas protocolar), Einar Mogens Wegener foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero no mundo e se tornou (se permitiu a ser) Lili Elbe. Isso na década de 1920.


Meu nome é Radio

          Anderson, Carolina do Sul, 1976, na escola secundária T. L. Hanna. Harold Jones (Ed Harris) é o treinador local de futebol americano, que fica tão envolvido em preparar o time que raramente passa algum tempo com sua filha, Mary Helen (Sarah Drew), ou sua esposa, Linda (Debra Winger). Jones conhece um jovem "lento", James Robert Kennedy (Cuba Gooding Jr.), mas Jones nem ninguém sabia o nome dele, pois ele não falava e só perambulava em volta do campo de treinamento. Jones se preocupa com o jovem quando alguns dos jogadores da equipe fazem uma "brincadeira" de péssimo gosto, que deixou James apavorado.
         Tentando compensar o que tinham feito com o jovem, Jones o coloca sob sua proteção, além de lhe dar uma ocupação. Como ainda não sabia o nome dele e pelo fato dele gostar de rádios, passou a se chamá-lo de Radio. Mas ninguém sabia que, pelo menos em parte, a razão da preocupação de Jones é que tentava não repetir uma omissão que cometera, quando era um garoto.


Além da Sala de Aula

         O filme acontece em meados dos anos de 1987 na cidade de Salt Lake City (EUA) aonde, uma professora recém-formada vai a procura do seu primeiro emprego, é encaminhada como professora substituta em um projeto experimental e se depara com uma realidade totalmente diferente do contexto social em que vive e antes de mais nada precisa vencer seus próprios preconceitos para enfrentar a dura realidade de uma escola desigual.


Escritores da liberdade
         O filme acontece em meados dos anos de 1987 na cidade de Salt Lake City (EUA) onde, uma professora recém-formada vai a procura do seu primeiro emprego, é encaminhada como professora substituta em um projeto experimental e se depara com uma realidade totalmente diferente do contexto social em que vive e antes de mais nada precisa vencer seus próprios preconceitos para enfrentar a dura realidade de uma escola desigual.
Uma jovem e idealista professora chega à uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. 
         Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança, em si mesmos, e reconhecendo valores como: a tolerância e o respeito ao próximo.

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Para continuar na vibe:10 filmes inspiradores sobre educação

Mas afinal, o que é EAD?

Educação a Distancia (EAD) é dentre todas as modalidades de ensino a que ocorre por meio de recursos tecnológicos de informação e comunicação. Atualmente no Brasil essa modalidade de ensino vem sendo cada vez mais procurada e difundida pela flexibilidade que os cursos à distancia oferecem. Há desde cursos de extensão, de aprimoramento aos de graduação e até especialização.
Um pouco sobre a história da EAD, os primeiros indícios de utilização de educação à distância remontam o século XVIII, quando um curso por correspondência foi oferecido por uma instituição em Boston (EUA). A partir de então, é possível estabelecer uma cronologia da evolução da EAD no mundo. Entretanto apenas na segunda metade do século XX, é que a educação a distância começou a se fortalece e estabelecer como importante modalidade de ensino. No Brasil, o desenvolvimento da EAD tem início no século XX, em decorrência da industrialização que gerou demanda por políticas educacionais que formasse o trabalhador para ocupação industrial.
A educação a distância no Brasil esteve sempre ligada a formação profissional, capacitando pessoas para o exercício de certas atividades ou domínio de habilidades, sempre motivado pelo mercado. Em 1978 é criado o telecurso 2º grau através de parceria da Fundação Padre Anchieta e Fundação Roberto Marinho. Seu foco era preparação para o exame supletivo de 2º grau. Em 1995 temos a reformulação do telecurso 2º que passa a se chamar telecurso 2000, incluindo nesse o curso técnico em mecânica. 
Mas afinal o que é educação a distância? E uma Modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados física ou temporalmente e, por isso, se faz necessário a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. A EAD possibilita que mesmo o aluno que mora a quilômetros de distancia, ou não tenha tempo para frequentar os cursos presenciais possam conseguir a tão sonhada graduação.
Para isso é necessário que se tenha acesso á internet e que se possa organizar o seu tempo diário guardando um momento o dia para ter acesso aos materiais, aulas online, chats, fóruns e videoconferências. Assim, você pode se manter conectado com sua turma, seus professores mesmo que não seja pessoalmente, mas se você está acostumado ao mundo online com salas de bate-papo isso tudo fica fácil. Além isso, uma das suas vantagens é a forma como o material didático é trabalhado, de uma forma mais dinamizada, já que ele deve oferecer uma linguagem mais simples, objetiva para que o estudante possa compreender em curto prazo o que está sendo dito ou demonstrado.

Em relação à faculdades particulares, o preço das mensalidades é um grande atrativo, pois ele é bem abaixo dos valores praticados nos cursos presenciais, pois o ensino á distancia não depende tanto de recursos financeiros como os cursos presenciais. Entretanto, não são todas as localidades que contam com polo de apoio presencial e este polo é fundamental, pois sem ele em uma determinada localidade fica inviável a operacionalização do curso, já que é necessário ter pelo menos uma aula por semana e esta aula acontece no polo de apoio presencial. Com isso, o aluno pode se sentir desmotivado e acabar desistindo do curso acarretando assim, num enorme número de evasão entre os alunos, que é sem dúvidas uma grande perda na educação.
É regulado por uma legislação específica e pode ser implantada na educação básica (educação de jovens e adultos, educação profissional técnica de nível médio) e na educação superior. Estrutura acadêmica de apoio pedagógico, administrativo e tecnológico às atividades de ensino-aprendizagem dos cursos e programas ofertados a distância por IES públicas; necessário possuir infraestrutura adequada, recursos humano qualificado e documentação que comprove a sua institucionalização. Como são estruturados e conduzidos os cursos ofertados EAD-UAB?
São conduzidos por conselho de caráter deliberativo, consultivo e normativo; Diretoria Geral e Adjunta; Coordenação Geral e Adjunta UAB; Coordenação Pedagógica; Coordenação de Produção de Materiais Didáticos; Coordenação de Projetos e Documentações; Coordenação de Polo e Logística; Coordenação Administrativo-Financeira. 
A educação a distância sofreu todo um processo de transformação, principalmente no que diz respeito ao preconceito sofrido tanto por parte de professores como de seus próprios alunos. Aos pouco a educação a distância está perdendo o estigma de ensino de baixa qualidade, emergencial e ineficiente na formação do cidadão.



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Entrevista com Chico Costa sobre Educação Especial

A turma do Pra ficar sabendo pedagogia fez um entrevista com Chico Costa sobre suas experiências com a Educação Especial. A vontade de fazer a entrevista com ele surgiu porque o mesmo foi a nossa turma fala um pouco sobre a sua história tanto de vida, como profissional e os desafios encontrados por ele quanto estudante e por suas experiências serem de fato enriquecedoras nós propusemos a divulgá-las para que mais pessoas possam ter acesso a elas.
 Francisco das Chagas Costa conhecido como Chico Costa, nasceu em 25 de agosto 1961. É formado em Letras Português e Comunicação Social, possui ainda uma especialização na área de Educação Especial, professor da Associação de Cegos do Piauí, jornalista e apresentador do programa Vê Ouvir e Sentir na TV Assembleia e Ex. presidente da Associação de Cegos do Piauí.  
É portador de um problema de visão que teve início na infância. A retinose é um problema hereditário que o atingiu como também a dois irmãos. Sua vida educacional foi bem complicada, por precisar enfrentar vários obstáculos pra conseguir conquistar espaço social. Estava sempre se superando, pois apesar de sua deficiência visual tinha facilidade na comunicação e bastante apoio familiar. Encontrou mais apoio quando conheceu a Associação dos Cegos do Piauí, que o Sr. Francisco cita como a grande responsável por ele ter chegado aonde chegou.
O que foi crucial para seu êxito na vida profissional?
O mais importante na vida de qualquer pessoa com deficiência, é a determinação, claro que também poder contar com o apoio familiar é crucial, bem como ver o exemplo de outras pessoas superando obstáculos apesar das deficiências. Tudo fica mais fácil quando você acredita no seu potencial.
Quais as maiores dificuldades enfrentadas na vida acadêmica?
O desestímulo por parte de várias pessoas que não acreditam em nosso potencial, utilizando frases como: “Nunca ensinei pessoas como você”, é o tipo de situação que nos coloca pra baixo. As pessoas precisam compreender que os obstáculos são para serem superados, obstáculos esses criados por pessoas que desconhecem a realidade de uma pessoa com necessidades especiais. Precisamos estar sempre combatendo o preconceito, porque ele existe.
Quantos deficientes visuais conseguiram uma graduação em nível superior no Piauí?
Pouco mais de 50 pessoas que passaram por diversos cursos, como a área da educação, do Serviço Social, da Psicologia, da área Jurídica e por várias outras áreas existem pessoas atuando.
As vagas de concursos públicos têm sido suficiente para os portadores de necessidades especiais?
A lei diz que é oferecido um percentual de 5 a 20%, dependendo da área, do concurso. Mas a realidade do Brasil é que ainda falta qualificação, pois existem lugres que oferecem vagas e não há qualificação necessária para que as pessoas possam ingressar no mercado de trabalho. Mas temos vários companheiros que já estão empregados, ou que ainda estão se preparando para quando surgir a oportunidade.
 

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A dica de hoje é o programa Ver, ouvir e sentir com a apresentação de Chico Costa.

Vale apena assistir

Sociedade dos Poetas Mortos é um filme originalmente titulado de Dead Poets Society, lançado em 1989, do gênero drama e dirigido por Peter Weir. O filme se passa em uma escola de segundo grau, extremamente tradicional e conservadora que objetiva os alunos para garantir o curso superior, essencialmente nos cursos considerados de elite.
O filme inicia-se pelo discurso do diretor que fala orgulhosamente para os pais dos alunos a herança histórica da escola e enfatizam os quatro pilares essenciais para o sucesso da instituição: Tradição Honra Disciplina e Excelência. Com isso, os pais dos alunos se sentem seguros e empolgados para garantir a permanência dos seus filhos na escola acreditando ser a melhor escolha.
Em uma das primeiras aulas, o livro a ser estudado é “Entendendo a Poesia”, que traz um texto bem objetivo, mecânico e de difícil entendimento para os alunos. Entretanto, o então professor John Keating, ex-aluno da instituição apresenta uma visão mais ampla do assunto, relacionando á poesia de forma mais subjetiva atrelando o ensino às artes, poemas, teatro, ou seja, formas diferentes de interpretar o mundo, diferente da abordagem tradicional do livro. Dessa forma, o professor pede aos alunos que rasguem as primeiras páginas do livro demonstrando aos estudantes o caráter errôneo de como o assunto é abordado no material didático. Consequentemente, os alunos se sentem chocados com essa didática inovadora do professor começando assim, uma nova forma de ver a vida dos alunos.
Depois disso, Keating incentiva os alunos a subir em cima das suas mesas fazendo com que os estudantes possam sair da sua zona de conforto e da passividade que sempre viveram ao longo das suas vidas, seja no sistema familiar, como no sistema educacional, e juntamente com ele, consigam quebrar os paradigmas da educação extremamente tradicional e se permitam começar a ter um olhar crítico e reflexivo sobre o mundo ao seu redor, produzindo poesias que possam refletir sobre tudo isso.
Dessa forma, os alunos começam a gostar da nova forma de assistir as aulas, tendo mais participação, reflexões, não somente absorvendo os conteúdos dados, além de começarem a tomar gosto pela literatura e pedir que as aulas possam ser dadas também ao ar livre para se sentirem mais motivados. Nesse meio tempo, alguns alunos descobrem que o professor Keating fez parte da  Sociedade dos Poetas Mortos, onde seus membros se reuniam para declamar suas poesias e expressar suas ideias. Assim, eles se sentem inspirados em continuar essa prática e acabam fazendo encontros noturnos em um local isolado para continuar a prática de declamar suas poesias e se sentirem na liberdade de fazer o que quiserem sem o monitoramento da escola.
Ao longo do tempo, o professor vai influenciando os alunos positivamente, mostrando seu encantamento pela vida e os alunos se sentem motivados a fazerem a mudança nas suas vidas, porém isso cria um empasse com o conservadorismo das suas famílias, como exemplo disso, um dos alunos da escola chamado Neil sente que sua vocação está ligada ao teatro, entretanto pelo fato de sua família não aceitar obrigando-o a seguir a carreira de médico, ele se sente pressionado a tomar medidas drásticas, então resolve cometer o suicídio, deixando todos os seus colegas abalados e vulneráveis.
Com o acontecido, o professor Keating é considerado culpado por ser “uma má influencia” para os alunos e por consequência disso, é demitido, sendo reverenciado pelos alunos posteriormente chamando-o de “O Capitão! Meu Capitão!“, como ele gostava de ser nomeado, em referência ao poema de Walt Whitman, causando uma comoção entre todos da sala.
O filme Sociedade dos Poetas Mortos discute sobre temas que até hoje são discutidos na educação, como o paradigma emergente, que cada vez mais deve tomar mais espaço nas escolas, mostrando ao aluno que o mais importante não é a memorização mecânica de conteúdos, mas a capacidade de ser um cidadão crítico, reflexivo que tem consciência de tudo que acontece à sua volta, não sendo um sujeito passivo perante as situações.
Entretanto, o filme nos faz refletir sobre os valores da sociedade, e da escola, que normalmente estimula somente a inteligência ligada aos aspectos cognitivos, desconsiderando os outros tipos de inteligência, como a inteligência corporal, musical etc. Além de não estimular a criatividade desses alunos, mas sim à passividade e que quando saem da escola continuam com o mesmo comportamento.
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quinta-feira, 14 de julho de 2016

Como pesquisar na internet?

Quando se procura algo na internet, buscamos no Google para obter respostas.
Como pesquisar na internet? Mas sabemos como pesquisar corretamente? O que são palavras chaves? Você sabe o que é a Deep Web?
A turma do Pra ficar sabendo pedagogia participou de uma oficina sobre recursos tecnológicos ministrada pelo Wesley Nobrega que é técnico em informática(CEAD/UFPI). Essas perguntas acima nos foram apresentadas e no decorrer do post vamos responder a esses questionamentos que nos chamaram a atenção durante a oficina.
Os sites de busca e de pesquisa nos ajudam diariamente na procura para obtenção de respostas a todas as nossas duvidas, entretanto, pouco se sabe a respeito sobre como esses sites funcionam e como poderemos chegar a soluções desejadas. É muito comum à prática durante as pesquisas na internet pararem nos primeiros resultados dados pelo navegador, à maioria recorre a Wikipédia, onde ocorrem os maiores deslizes durante pesquisas, pois o site não é totalmente confiável já que todos podem fazer modificações no mesmo. 
Firefox, Internet Explorer, Google Chrome, Safari e Opera são alguns dos navegadores mais utilizados atualmente. Mas, o que são navegadores? Também conhecidos como web browsers ou, simplesmente, browsers, os navegadores são uma espécie de ponte entre o usuário e o conteúdo virtual da Internet. “Palavras-chave são as palavras (ou um grupo delas) que descrevem o tema de um site ou o assunto de um texto, e são usadas pelas ferramentas de busca com o propósito de apresentar resultados relevantes e precisos”.
Como, por exemplo, o Google, Bing ou Yahoo, quando alguém estiver procurando por algo que você oferece, as ferramentas de busca sabem que o seu site deve aparecer nos resultados das buscas. Imagine as palavras-chave como sendo as hashtags que você usa no Twitter e no Instagram facilita a compreensão deste conceito. 
A equipe do Pra Ficar Sabendo, dará dicas de como ir direto ao ponto em buscas, para seu trabalho escolar ou acadêmico:

- Saiba o que deseja buscar, quanto mais detalhes melhor;
- Não confie em tudo que lê;
- Os primeiros resultados não são necessariamente os melhores, é preciso atenção;
- Fique atento à procedência das páginas na internet, verifique a confiabilidade. Se precisar, peça ajuda ao professor antes de utilizar o material;
- Sempre procure links relacionados a centro tecnológicos, universidades;
- Sites com terminação org. e educ. são geralmente referências confiáveis para pesquisas;
- Pesquise em bibliotecas e enciclopédias virtuais;
- Não se esqueça de anotar as referências bibliográficas e fontes;
- Sites de jornais também podem ser boas fontes para o início da pesquisa. Por meio deles, o aluno consegue encontrar mais referências sobre determinado assunto;
- O Google acadêmico é uma fonte bem confiável, apesar do grau de dificuldade ser maior para sua utilização. Para um trabalho de maior folego ele é bem interessante.
Até agora estávamos falando em como ajudar você a fazer pesquisar em uma plataforma bastante comum para fazer pesquisas. Mas você já ouviu falar ou sabe o que é a Deep Web? Se não sabe nós te ajudamos a esclarecer.  Ela é uma grande parte da internet que não é acessível diretamente por sites de busca. Isso inclui, por exemplo, documentos hospedados dentro de sites que exigem login e senha. Os endereços da Deep Web podem ser bem estranhos, como uma sucessão de letras e números seguida do sufixo .onion, em vez do tradicional .com. O uso dela é bastante variado, e é aqui que reside o ponto discutível.
Por causa da privacidade, muitas pessoas e instituições usam essa rede para compartilhar e hospedar arquivos sigilosos e que não podem estar disponíveis na “internet convencional”. O exército, as forças policiais, jornalistas e até mesmo cidadãos comuns com algum conhecimento de internet são exemplo de pessoas que recorrem à Deep Web para fins específicos.
No entanto, o anonimato também permite a proliferação de uma série de atrocidades e coisas bizarras. A parte podre tem até nome: Dark Web. Lá se encontra de tudo: lojas virtuais de drogas, pornografia infantil e conexões terroristas para venda de armas. Mas não só tem conteúdo ilegal há locais na Deep Web que possuem conteúdos interessantes, como fóruns, pois é algo inofensivo e só está ali para te manter informado, só que de maneira mais sigilosa, navegar nela é perigoso, black hats (hackers com más intenções) sempre espiando para fisgar um usuário inocente.
Quanto ao seu tamanho, estudos estimam que a Deep Web seja 500 vezes maior que a Surface Web( internet convencional). Especula-se também que a parte da internet que exploramos todos os dias compreende apenas 4% do todo o restante pertence à porção submersa do iceberg. Como tudo fica nas profundezas, não há jeito de governos e a polícia tirarem do ar. É como se os sites tivessem vida própria, sem donos, registros, documentação e a internet que nos conhecemos é só a ponta do iceberg.


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sexta-feira, 8 de julho de 2016

A arte de contar história

Por muito tempo, na história a oralidade foi responsável por passar acontecimentos e fatos históricos para as gerações seguintes, quando os jovens ainda escutavam os mais velhos, atitude com a chegada das novas ferramentas tecnológicas como a televisão, a internet, o celular etc. A cultura piauiense, por exemplo, ainda hoje é povoada, em seu imaginário, pelas conversas de terreiro, ocasião em que as famílias se reuniam para contar causos, anedotas, histórias de assombração e também fatos reais.
  Antigamente a contação de historia era vista apenas como uma forma de distrair as crianças e hoje vem se reafirmando a figura do contador de historia, de acordo com vários estudiosos a contação de historia é uma preciosa auxilio à pratica pedagógica de professores na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.
  Compreendemos o quanto nossas crianças e jovens são sentem falta dessa afetividade através da oralidade. É importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas e muitas histórias, pois é através dos livros e contos infantis que a criança enfoca a importância de ouvir, contar e recontar. A contação de histórias vista de forma mais profissional e comprometida, tem o papel fundamental de contribuir na construção dos laços afetivos, desenvolvimento a sensibilidade, o senso estético, crítico.



  A turma do Pra ficar sabendo participou de uma oficina de Contação de história ministrada pela Talita do Monte uma profissional em contação de histórias. Primeiro ela pediu que nos apresentássemos a ela dizendo nome, o que fazíamos além de estudar e a tão já feita pergunta “Porque Pedagogia”, após isso Talita nos permitiu conhecer um pouco mais sobre ela e sobre o trabalho que a mesma desenvolve. Fizemos vários exercícios que a priori pareciam não ter nada a ver mais que depois íamos vendo o quão eles era importantes, trabalhamos em grupo, sozinhos, em trio, foi algo muito legal.
  Um dos exercícios o que mais gostamos foi quando tivemos que imitar uma máquina indicada por Talita, emitindo pela boca apenas um som que lembrasse essa máquina e a turma teria que adivinhar, foi bastante legal. A ministrante da oficina nos contou uma história e depois nos permitiu contar também o que foi muito legal, ao final da oficina nós fomos convidados a contar uma história utilizando as técnicas da contação, ou seja, incrementando vozes, gesticulando tal como o personagem mais que apenas ler uma história a alguém, passamos a nos sentir dentro da história.



Passos para uma boa contação de história segundo Bruno Bettelheim

Tem uma grande diferença entre ler uma história ou contá-la. O primeiro passo para uma boa contação, é a escolha da história.
Introdução - momento que fala do tempo, espaço e os personagens  determinantes dentro da trama da história;
Enredo - momento de desenvolvimento da história, mostrando seus episódios, conflitos e a ação dos personagens;
Ponto Culminante - trata-se da parte mais emocionante da história, o ápice ou o clímax;
Desfecho - o final da história é muito importante para fechar o ciclo da aventura. De preferência um desfecho simples evitando uma moral da história.
Valores - quais as reflexões, os valores e os sentimentos abordados, como imaginação, solidariedade, alegria, respeito etc;
Interpretação - verdade cênica 
Corpo - expressão corporal de acordo com cada personagem (movimentação facial, mãos e olhos);
Ritmo - velocidade, timing, e uso inteligente do silêncio; adequar-se a reação do público;
Voz - dicção, tonalidade grave ou aguda, alta ou baixa, fraca, trêmula, rápida ou devagar;
Objetos cênicos - utilização de cenários e adereços que contemplem a temática da história, e que sejam de fácil manuseio;
Efeitos - músicas, instrumentos musicais, surpresas, efeitos como vento, chuva, cheiros;
Personalização - escolher entre usar o livro na íntegra ou adaptar conforme as necessidades; iniciar com um bate papo rápido e dinâmico;
Vocabulário - evitar gírias, palavrões, palavras erradas; vocabulário rebuscado somente em casos extremos e seguidos de palavras explicativas.


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terça-feira, 5 de julho de 2016

Franzino, franzine ou fanzine ?

  
  A palavra fanzine vem da contração da expressão em inglês fanatic magazine, que significa em português revista de fãs. E o que isso significa? Significa que os fanzines são publicações feitas por pessoas e para as pessoas que gostam de um determinado tema em comum, sejam elas amadoras ou profissionais. 
Por seu conteúdo depender exclusivamente da paixão do fanzineiro (como são chamados às pessoas que publicam fanzines) pelo tema abordado, praticamente existem zines sobre qualquer tema que você puder imaginar: ficção-científica, música, literatura, culinária, aeronaves, e inúmeros outros, abordados sob as mais diversas formas: contos, poesias, documentários, quadrinhos e entre outros.
   A qualidade de um fanzine varia. Existem fanzines confeccionados artesanalmente, fanzines reproduzidos à base de fotocópia, impressos em gráficas, pretos e brancos, coloridos, digitais… são inúmeros tipos, mas o que todos eles têm em comum é o fato de não serem distribuídos. Os fanzines são raros, porque tem tiragens limitadas por causa das condições muitas vezes limitada do fanzineiro.
     Se os fanzines não são distribuídos em bancas, como se faz para adquirir um deles? Para isso existem as feiras de fanzines, que reúnem pessoas de diversas regiões do país para divulgar o seu trabalho e comercializar as suas publicações. Elas geralmente acontecem dentro de convenções temáticas e atraem um público cada vez maior de leitores. O fanzine expo é uma dessas feiras, e é um ótimo lugar para adquirir fanzines de todo o Brasil.
  Alguns estudiosos do assunto consideram fanzine somente a publicação que traz textos, informações, matérias sobre algum assunto. Quando a publicação traz produção artística inédita seria chamada revista alternativa. No entanto, o termo fanzine se disseminou de tal forma que hoje engloba todo tipo de publicação que tenha caráter amador, que seja feita sem intenção de lucro, pela simples paixão pelo assunto enfocado, assim são fanzines as publicações que trazem textos diversos, histórias em quadrinhos, reprodução de HQ’s antigas, poesias, divulgação de bandas independentes, contos, colagens, experimentações gráficas, enfim, tudo que o editor julgar interessante.
     A turma do Pra ficar sabendo pedagogia participou de uma oficina de fanzine ministrada pelas professoras Lúcia Couto e Iolanda Carvalho do departamento de Artes da Universidade Federal do Piauí que é onde estudamos Pedagogia. Instigados às pessoas que estavam participando da oficina produziram seus próprios fanzines cada um com um tema de seu gosto, como a mulher, o racismo entre outros. O tema escolhido pela nossa turma foi: A violência no Trânsito, um assunto muito pertinente no nosso cotidiano que vem infelizmente acabando com muitos sonhos, no nosso trabalho aproveitamos para fazer homenagem a um dos casos recentes de violência no trânsito que tocou toda sociedade piauiense. Nosso fanzine abaixo e fotos tiradas durante a oficina.





     

     Foi a morte de dois jovens idealizadores do grupo "Salve Rainha"(movimento social) que morreram em um triste acidente provocado por um motorista alcoolizado, nosso trabalho mostra as consequências ocorridas ao misturar volante com bebida alcoólica e ou com celular que também é uma das causas agravantes de acidentes no trânsito, as pessoas devem tomar consciência daquilo que fazem e devem se alertar de que nos dias atuais devemos dirigir pôr nós e pelos outros para assim evitar o número enorme de acidentes ocorridos no trânsito devido a algumas infrações de certos condutores que valem a vida de outras pessoas.


Fica a dica: Como fazer seu fanzine passo a passo ?








Vale apena assistir

 O filme Jornada da Alma de Roberto Faenza, gravado em 2002 tendo como protagonistas: Iain Glen e Emilia Fox. O diretor se baseou em cartas trocadas por Jung e Freud e pelo diário de Sabrina Spielrein para compor o roteiro do filme sendo assim uma história real.
  O longa mostra a história de Sabina Spielrein uma jovem mulher que é internada em um hospital psiquiátrico diagnosticada com histeria, ela é tratada com violência pelo pai que no inicio do filme a leva arrastada pelos cabelos para dentro da clinica. O jovem médico Carl Gustav Jung experimenta com Sabina pela primeira vez, as técnicas da psicanálise de seu professor, Sigmund Freud. O filme vai abordar além da relação amorosa entre médico e paciente e nos leva a refletir sobre questões da existência humana.
 No hospital as técnicas para tratamento de pacientes com histeria eram arcaicas e desumanas de como duchas frias, mordaças e correntes. Jung que é contra a esse modo de tratar os pacientes vai contra as regras do hospital e dialoga com Sabrina escutando o que ela tem a dizer e de forma amável conduz uma nova forma de tratamento técnicas de associação de palavras e analisando os sonhos de sua paciente.
 Quando encontra Jung, Sabina pode, aos poucos, se encontrar, surpreendendo-se sendo acolhida e sentindo-se novamente viva e humana. A relação deles passa do limite entre a do profissional e se torna amoroso, ou seja, ambos se apaixonam e o filme trada de forma delicada e intensa essa transformação, pois a paixão da  protagonista  a torna lúcida a curando de seu caso de histeria longe dos métodos usuais do hospital que estava internada. Após seu tratamento com Jung, Sabina retorna para a Rússia onde, se forma medicina, especializando-se em psicoterapia. 
 Abriu uma escola para crianças, que ficou conhecida como creche Branca e dedicou a ela de forma intensa até que a creche foi fechada, pelo governo de Stálin. O filme além da historia principal também é intercalado por cenas onde mostra dois pesquisadores interessados em pesquisar a historia de Sabrina que após voltar a sua cidade natal é perseguida por nazistas por ser judia e acaba sendo morta em uma sinagoga.
 Vale a pena assistir a trama, pois trata de forma delicada a jornada de Sabina que com o tratamento de Jung conseguiu vencer a histeria e com isso cura outras pessoas, como belo trabalho feito em sua creche que é retratado no filme, porém as partes costuradas do longa entre o “presente” os pesquisadores e o “passado” a historia principal em certos momentos foi desnecessária a volta ao presente.  Sabina Spielrein é exemplo de estar a frente de seu tempo que inspirou grandes psicanalistas como Freud e Jung.


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segunda-feira, 4 de julho de 2016

O que é mapa conceitual?

  É um modo de organizar, representar, graficamente através de um esquema, o conhecimento. Este tipo de mapa surgiu na década de 70 e teve Joseph D. Novak, docente da Universidade de Loyola, como idealizador dos primeiros mapas conceituais tendo como base a teoria da aprendizagem significativa proposta por David Ausubel. Na aprendizagem significativa há uma interação entre o novo conhecimento e o já existente, na qual ambos se modificam. À medida que o conhecimento prévio serve de base para a atribuição de significados à nova informação, ele também se modifica. A estrutura cognitiva está constantemente se reestruturando durante a aprendizagem significativa. O processo é dinâmico o conhecimento vai sendo construído.
  Os mapas conceituais representam relações entre conceitos através de proposições. Os conceitos aparecem dentro de círculos ou em caixas de texto, sendo que as relações entre eles são representadas por linhas que unem os respectivos círculos ou caixas. As linhas apresentam palavras associadas (de ligação) que descreve qual é a origem da relação que liga os conceitos. Um mapa conceitual permite resumir os principais conteúdos de um texto. Observe no exemplo logo abaixo. 


  A importância do mapa conceitual para a avaliação da aprendizagem pode ser vista quando o aprendiz se torna um ser ativo, criativo que é capaz de transformar o seu conhecimento. O professor nunca deve esperar que os alunos, apresentem na avaliação o mapa conceitual “correto” de certo conteúdo. O que o irão apresentar é o seu mapa e o importante não é se esse mapa está certo ou não, mas sim se ele dá evidências de que estejam aprendendo significativamente o conteúdo.
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